quarta-feira, 24 de julho de 2013

A BÍBLIA PROÍBE O CRISTÃO DE SERVIR DE FIADOR?


Introdução:
Antigamente a lei comercial em Israel era simples e direta e  as transações financeiras eram bem limitadas. Os empréstimos, por exemplo, só eram permitidos em casos particulares de extrema necessidade e emergência, e os juros eram proibidos (Lv 25.36). Diante deste contexto percebemos que a fiança em Israel era uma atividade praticamente condenada. E hoje, como devemos lidar com esta questão? Já que estamos em um mundo completamente diferente daquele em que a bíblia foi escrita?
Hoje vamos compartilhar sobre o tema: A Bíblia Proíbe o Cristão Servir de Fiador? A fim de que tenhamos mais clareza a respeito desse assunto, vamos ver o que o livro de provérbios tem a nos ensinar.
Leia Comigo: Provérbios 6.1-5 e
Provérbios 11.15 Quem se oferece para garantir o crédito de outra pessoa acabará pagando caro por isso. Se você disser não, protegerá seu dinheiro e seu nome." (Bíblia Viva).
Extraindo e Aplicando o Ensino (oriente os irmão a não citar nomes)
  1. Quem sabe o que significa ser fiador ou avalista?
  2. Avalizar então, significa assumir as responsabilidades pelo cumprimento do dever de outra pessoa. Avalizar, em outras palavras, significa dizer: “Eu acredito que esta pessoa tem condições de pagar e vai pagar, porém, se ele não pagar, eu tenho condições e pagarei”. Em sua opinião, a bíblia proíbe ou não proíbe o cristão ser avalista?
  3. Quem aqui poderia compartilhar uma experiência que por ter ficado como fiador teve o nome sujo ou teve que pagar uma divida que não era sua?
  4. Se o avalista é quase uma necessidade no mundo moderno, como você acha que nós cristãos temos que lidar com esta questão?
  5. Quem aqui já precisou de um avalista? Como foi?
  6. Quem aqui já deixou de fazer um bom negocio por falta de um avalista?
Avalizar também é um ato de bondade, e bondade é algo que deve fazer parte da vida de todo cristãos. Porém, para prestar este precioso serviço para o outro vamos precisar de muita cautela, e por isso quero sugerir alguns cuidados necessários que poderão ser muito úteis.
1.    Antes de se tornar avalista de uma pessoa tenha o cuidado de saber se você a conhece o suficiente -  Somos chamados para ajudar e ser bom para com todas as pessoas, mas, para dar o nosso nome e nos comprometermos em uma transação financeira, a primeira coisa que vamos precisar é conhecer profundamente aquele pessoa, e principalmente tudo que envolver o seu caráter e a sua vida financeira; se é controlada financeiramente, se trabalha, quanto ganha, se tem o nome limpo, se é cumpridora de suas obrigações e etc. E jamais fazer isso para um estranho. O texto de provérbios nos aconselha a evitar ser avalista do amigo e definitivamente nos proíbe a avalizar um estranho.

2.    Antes de se tornar avalista de uma pessoa procure saber se ela tem condições de honrar com aquele compromisso -  Por que você iria respaldar e avaliar alguém em um negocio que nem ela mesma tem condições de cumprir? Se ficar claro para você que a pessoa não tem condições de honrar com aquele compromisso, saia fora, não entre nisto. Porém, se você a conhece bem e já sabe que ela, além de ter condições financeiras para honrar o compromisso tem também caráter para isso, passe para a próxima etapa.

3.    Antes de se torna avalista de uma pessoa procure saber se você tem condições financeira para garantir o pagamento daquela dívida caso ela não consiga pagar – Sabemos que mesmo que a pessoa seja honesta e tenha condições de cumprir com aquela obrigação, imprevistos podem impedi-la de fazê-lo.  Se você concluir que não tem condições de honrar com aquela dívida, saia fora, não entre nisso, porém se concluir que tem condições, passe adiante.

4.    Antes de se tornar avalista de uma pessoa avalie  o seu próprio coração e tente prever como ficaria as sua relação com aquele pessoa, caso você seja obrigado a pagar a dívida que é dela. – Este tipo de avaliação é muito importante, porque muitas boas amizades foram interrompidas por causa de situações como esta. A recomendação bíblica é que vivamos relacionamentos livres de contendas, magoas e rancor. Se o caso que envolve você e o seu “amigo” passar por todas estas "peneiras"... Ore ao Senhor e veja o que Ele diz.

Conclusão - Com o crescimento das civilizações e das relações comerciais muitas das nossas atividades de ordem econômica sofreram grandes alterações. Em quanto na economia do antigo Israel afiançar era no mínimo desestimulado, percebemos que muitas das atividades econômicas que desenvolvemos hoje seriam impossíveis sem a figura do fiador. Isso não parece ser uma questão de proibição bíblica, mas uma questão de disciplina e sabedoria, já que todos nós pelo menos uma vez na vida vamos precisar de que alguém nos avalize.

Nosso pensamento: "Cautela e caldo de galinha nunca fizeram mal a ninguém."
Nossa Oração: É para que Deus nos dê graça para agirmos sempre com muita sabedoria em todas as questões que envolvem dinheiro.

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