Leia Comigo: Lucas 18.1-8
Introdução
A oração envolve devoção, confiança, respeito e um senso de dependência para com aquele a quem a oração é dirigida. As diversas palavras bíblicas relacionadas à oração transmitem as seguintes idéias: de pedir, solicitar, rogar, suplicar, buscar, pleitear, implorar o favor, assim também como louvar, agradecer e bendizer.
As pessoas que querem ver as suas súplicas sendo respondidas terão que assimilar pelo menos dois dos conceitos sobre oração que nesta parábola são apresentados.
- A oração deve ser vista pelo cristão como um dever (18.1).
- Lucas introduz esta parábola explicando o seu significado, ele diz: “Jesus contou-lhes uma parábola sobre o “dever” de orar sempre…”, ou seja, aqui o Senhor está ensinando sobre a nossa obrigação como cristão de orarmos diligentemente. A oração não é uma opção dentre tantas outras atividades da vida cristã, a oração é uma obrigação de todos aqueles que servem a Deus.
- Aqueles que tem o nobre hábito de orar, o fazem porque entenderam que são fracos, dependentes e carentes da graça e do poder de Deus. A viúva que aparece no texto clamando insistentemente por justiça é símbolo de alguém fraco, dependente e vulnerável que precisa ser defendido e assistido.
- Podemos fazer orações bem arrogantes como aquela feita pelo fariseu na parábola do “Fariseu e o Publicano”, porém o simples ato de não orarmos, por si só, já comunica arrogância, interdependência de Deus e uma confiança indevida em nós mesmos.
- A oração deve ser vista pelo cristão como uma atividade diária, contínua e persistente . (18.1 e 7)
- Não podemos deixar que o cansaço, a fadiga ou a demora de Deus em nos responder nos faça perder o ânimo. A resposta as nossas orações ocasionalmente poderão ser adiadas. Por isso temos que perseverar diante do conselho do mestre que diz: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á;” (LC 11.9)
- Ao contrário do mal juiz da parábola, quando Deus se demora em nos responder, ele o faz não por maldade, mas por que tem o objetivo de nos beneficiar. Gosto de Jeremias 29.11 quando Deus diz que o seu desejo é de nos dar o fim que desejamos.
- Como já foi dito, Deus ocasionalmente vai adiar as respostas as nossas orações a fim de que os nossos pedidos e motivos sejam purificados, pois, atrás de muitas das nossas orações existem muita carnalidade e egoísmo. Como diz o apóstolo Tiago “Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites.” (Tg 4.3). Mas a medida que perseveramos em oração Deus vai nos conduzindo para a sua boa, perfeita e agradável vontade (Rm 12.2).
Conclusão – Jesus apela para o nosso bom senso quando termina a parábola fazendo a seguinte pergunta: “Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que clamam a Ele noite e dia ainda que os faça esperar?” (v.7)
- Se aquele mau juiz que tinha uma conduta e um caráter exatamente oposto ao caráter de Deus reagiu positivamente ao clamor da viúva só para se ver livre dela, podemos ficar certos de que o Senhor nosso Deus que é bom e justo responderá muito mais com seu favor aos nossos diligentes clamores.
- Se por causa de um sentimento egoísta aquele mau juiz atendeu a causa daquela pobre viúva, podemos ficar certos que o Senhor muito mais nos responderá, por que os seus motivos e sentimentos são sempre bons e altruístas.
Esta parábola nos encoraja e nos dirige a uma certeza: A certeza de que se desenvolvermos uma vida de oração baseada nos princípios que aqui foram compartilhados, Deus, segundo a sua vontade; sempre nos responderá.
Compartilhando a Palavra:
- Em sua opinião o que fez aquela viúva continuar persistindo em seu clamor mesmo sabendo que aquele juiz era um homem muito mal?
- Alguém aqui poderia compartilhar um testemunho onde você foi bem sucedido em uma causa de oração?
- Considerando o que aqui foi compartilhado, o que você diria a respeito de sua vida de oração, ela era ruim, boa ou ótima?
- Quais serão os efeitos desta ministração em sua vida prática de oração a partir de hoje?
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