terça-feira, 26 de março de 2013

A Parábola dos Dois Devedores - E as lições do Senhor sobre o Perdão

Antes de começar este estudo faça a seguinte pergunta - Semana passada o estudo foi sobre a "Parábola do Bom Samaritano" onde discutimos a respeito da bondade que temos que demonstrar ao nosso próximo. Alguém gostaria de compartilhar alguma experiência que teve durante esta semana diante do desafio que assumimos de fazer de tudo para ajudar os outros? 
Introdução:
  1. Tão logo o Senhor Jesus terminou de ensinar os seus discípulos como resolver os problemas que surgem nos relacionamentos, Pedro toma coragem e pergunta: Senhor, quantas vezes eu devo perdoar o irmão que me prejudica? sete?
  2. Jesus responde: "sete é pouco, perdoe setenta vezes sete."
  3. É claro que o princípio do perdão não pode ser explicado ou entendido a partir de uma multiplicação numérica, por isso o Senhor Jesus conta esta extraordinária parábola dos dois devedores.
Leia comigo: Mateus 18. 21-35
Interessante:
  1. É provável que Pedro faça esta pergunta, porque normalmente as tradição dos mestres da época ensinavam o princípio do perdão em termos de números. Um dos rabinos dizia que a pessoa era obrigada a perdoar até duas vezes, da terceira em diante o perdão já não era mais obrigatório. Com esta resposta Jesus está dizendo: "Se vocês querem entender o perdão em termos de números então eu digo que perdoem a ofensa da mesma pessoa até 490 vezes. Com esta resposta Jesus excedeu todos os limites imagináveis para o perdão, o que chocou a todos.
  2. 10.000 talentos - Na época do império romano, um talento equivalia a 6.000 denários, sendo um denário quase o salário de um dia para um trabalhador comum. O salário de um dia hoje  é em média 50 reais, 10.000 talentos seriam aproximadamente 3 bilhões de reais.
  3. 100 denários -  Nos dias de hoje, cerca de R$ 10 mil reais.
Extraindo e Aplicando o Ensino
  1. O que mais lhe chamou a atenção nesta parábola?
  2.  Considerando a grande diferença entre as dívidas, em sua opinião o que Jesus queria ensinar quando fez este contraste tão dramático entre a atitude do rei e a atitude do servo mau?
  3. Considerando a parábola, vimos que proporcionalmente nenhuma das duas dívidas poderiam ser pagas ou restituídas. Qual você acha que é a condição emocional e espiritual de alguém que decide não perdoar,  mesmo sabendo que ela mesma também precisa de perdão e que ofensa que o outro lhe causou não pode ser restituída?
  4. Quem poderia dar um breve testemunho pessoal que ilustre este assunto que estamos tratando?
  5. Quem gostaria de assumir uma nova postura diante do perdão e se comprometer a partir daqui em resolver todos os  problemas que, por ventura, existam em sua vida hoje? 
  6. Considerando o que você está vivendo e o que foi ministrado, o que o Senhor de maneira específica disse para você fazer?
  7. Quais serão as contribuições práticas deste estudo de hoje para os seus relacionamentos na família, na vizinhança, no trabalho e na igreja?
Conclusão
Jesus conclui dizendo: “Assim vos fará, também, meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas” .
·      Não espere sentir vontade de perdoar, a vontade não virá.
·      Não espere se sentir melhor para perdoar, perdoe e você se sentirá melhor.
Pensamento - Aquele quem não perdoa o outro, destrói a ponte que o levaria ao céu.
Nossa oração - É para que Deus nos dê um coração igual ao Dele,  completamente perdoador e sadio.

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